terça-feira, 29 de outubro de 2013

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Jardim Helena - the easy ride.

Ciclovia Várzeas do Tietê.
Acompanhe. O município de São Paulo é dividido em 96 distritos. Jardim Helena, localizado no extremo leste da cidade, é um deles. Os bairros que formam o Jardim Helena são: Vila Mara e Parque Paulistano na parte oeste do distrito. Jardim Romano, Vila Itaim e Jardim Aimoré na parte leste. O que acontece é que o senso comum dos moradores diz que esses três últimos bairros ficam no distrito de Itaim Paulista, e os dois primeiros no distrito de São Miguel Paulista. O Jardim Helena fica assim, no meio dessa confusão administrativa. 
Segundo o mapeamento das regiões mais vulneráveis da capital, CEM (Centro de Estudos da Metrópole) da USP de 2003, o bairro é apontado como um dos mais carentes da cidade. Outra matéria jornalística apontou o Jardim Helena como o bairro com maior número de mortes de ciclistas. 
Depois da construção da ciclovia Várzeas do Tietê, que por enquanto faz a ligação Penha-Jardim Helena, fizemos vários rolês por lá. Pedalar pelo Jardim Helena é bem fácil, as ruas são todas retas e encontramos várias feiras de rua na região. Frequentemente fazemos um rolê que apelidamos de "o rolê da capivara", que termina com um pastel na feira ou um café na padaria Tom & Jerry.
Não há como se perder no Jardim Helena. Pra quem vai sentido leste, o Rio Tietê seguirá sempre à esquerda e a linha 12 da CPTM à direita. Uma dica de pedal é seguir até a estação Jardim Romano e se espantar com a quantidade de bikes. Outra é atravessar a passarela da estação Jardim Helena-Vila Mara e seguir até o Parque Chico Mendes. Apesar da matéria jornalística acima citada, nossos passeios, geralmente aos domingos, foram sempre seguros pela região.  

Bikers: Evandro, Vinícius, Edson, Edgar e Sandre.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

# 86 - O Super Rolê

Parque da Juventude (Antigo Presídio do Carandiru) - Zona Norte
Pra quem curte um rolê urbano "slow ride", tem muita coisa pra se fazer em São Paulo. Nesses oitenta e seis rolês, já percorremos tranquilamente mais de 1.000 km pela urbe. E ainda temos muito pra explorar. A bike permite uma outra visão da cidade. São Paulo tem uma geografia bem interessante. Num pequeno rolê de bike são subidas e descidas de todo tipo. Verdadeiras montanhas e vales. Vários rios que cortam a cidade.
O rolê #86, o Super Rolê, foi o mais longo da história do Chave. Foram cerca de 75km passando por três zonas de Sampa: Leste, Norte e Oeste. Pedalando em ritmo leve, 8 horas de bike.

Av. Nadir Dias de Figueiredo.
Vila Matilde > Parque da Juventude.
Você deve saber que São Paulo é cortada por um grande rio, o Tietê. O acesso de um lado para o outro é feito por viadutos. E eles não são nada bike-friendly. Cruzamos dois nesse grande rolê por Sampa. Depois de pegar a ciclovia da Radial até o Tatuapé e pedalar pela região do Belém, atravessamos para o outro lado pela Ponte Pres. Jânio Quadros. Duas avenidas principais servem de caminho pra se chegar ao Parque da Juventude: Av. Nadir Dias de Figueiredo e Rua Maria Cândida. Aos domingos a Ciclofaixa da Zona Norte funciona das 7h às 16h. O Parque da Juventude se localiza no lugar onde ficava o Presídio do Carandiru. Hoje o local abriga um ETEC e a Biblioteca de São Paulo.

Do grafiteiro Crânio - Parque da Juventude.

Parque da Juventude > Praça do Ciclista.
Num dos passeios promovidos pelo coletivo Bike Anjo, o Marcos desenhou uma rota do Metrô Santana até o Fábricas de Cultura. Aproveitamos e usamos o mesmo caminho pra chegar na Vila Nova Cachoeirinha. A ideia foi explorar um pouco desse pedaço da Zona Norte, cheio de pirambeiras e vistas lindas da cidade.

Pirambeiras na Zona Norte.
Antes de chegar na Av. Inajar de Souza, que liga a região até o lado de cá do rio, passamos pelo cemitério Vila Nova Cachoeirinha e o CCJ - Centro Cultural da Juventude, onde está funcionando agora uma oficina Mão Na Roda, promovida pela Ciclocidade. A oficina funciona aos Sábados das 10h às 14h.
Pela Inajar, atravessamos para a região da Lapa pela Ponte da Freguesia do Ó. A ideia era fazer uma parada mais longa somente quando chegássemos à Praça do Ciclista, mas a fome foi maior. Improvisamos e paramos numa feira de rua para comer um pastel, coisa costumeira do grupo. Tem uma feira na Lapa bem legal, que descobrimos no dia que pedalamos da Penha até a Lapa pra comer um pastel no Mercadão da Lapa. Coisa que não rolou porque o mercadão estava fechado.  Coisa costumeira no grupo, também.

Da feira seguimos pela Rua Clélia, rua do antigo Olympia, e seguimos até a Dr. Arnaldo pela Av. Sumaré.  A Sumaré é um subidão só. Não tão íngreme, mas longo. Já na Praça do Ciclista, na esquina da Av. Paulista com a Consolação, sempre rola um encontro com vários conhecidos de pedal. A Praça reúne diariamente vários ciclistas, vindo de várias regiões da cidade. Muitos grupos de pedal, ou pedaleiros solitários, se encontram ali para um bate papo. Aos domingos você tem a Ciclofaixa, nosso caminho em direção ao ponto final desse Super Rolê.

Avenida Sumaré.

Praça do Ciclista > Praça da Toco.
Um rolê que começou por volta das 8:15 da manhã. Nesse ponto era 13:30 e já tínhamos rodado 42,5km por um pequeno trecho dessa megalópole. O desafio era chegar à Praça da Toco, Vila Matilde, casa do Bar do Alemão. Apesar do calor, a queda na temperatura já era esperada no final da tarde. Sempre bom ter algo na mochila.
Há dois caminhos que costumamos usar na volta pra ZL. Pelos arredores da Av. Celso Garcia ou pela Mooca. Foram tantos pedais por essa região que conseguimos traçar um caminho bem legal de se fazer. Nossa opção foi pela Mooca e de lá saindo na Vila Formosa, cruzando uma das principais e mais movimentadas avenidas de São Paulo: Av. Salim Farah Maluf. Nosso acesso para a região da Vila Formosa.

Ferrovia CPTM - Mooca.
Fizemos algumas paradas fora do programado. Isso é bem comum em rolês de bike. Além das paradas para troca de pneu. Tivemos dois furados. Depois de uma parada num posto na Av. Regente Feijó, seguimos pela Av. Vereador Abel Ferreira até o cemitério da Vila Formosa, subindo pela Rua Renata. Do cemitério descemos a João XXIII, cruzamos a Aricanduva e pegamos a Av. Itaquera até a entrada para Waldemar Pereira, já na região da Vila Matilde. Nessa altura do campeonato, só um chopp delicioso (leia-se suco para alguns) no Alemão pra fechar essa grande volta. A Praça da Toco é o local mais conhecido da Vila Matilde. A Toco foi uma discoteca que funcionou do final dos anos 70 até o meio dos anos 90. Referência da noite paulistana na década de 80. Já fizemos um Explore ZL por essa região. Recorde no link [Rolê #75 - Vila Matilde, o bairro da lendária Toco Dance Club].

Que venham os próximos! Bora pedalar!